ROMANCISTAS CONTEMPORÂNEOS

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1) LIA  LUFT - Nascida em 1938, em Santa Cruz (RS), professora e Literatura Brasileira e Linguística, poetisa, novelista, tradutora, romancista e cronista. Em alguns de seus
Livros, há uma visão poética e mágica da morte, o que a autora atribui ao ato de ter curiosidade sobre ela. Por isso, esse tema tão difícil de tratar, pensar ou discutir, tem sido uma constante em seus romances, mas não sabe se continuará a abordá-lo, por achá-lo muito envolvente, consumindo muito o autor.
As personagens centrais de Lia têm sido as mulheres. Em algumas há uma forte inclinação homossexual, uma ambigüidade mal resolvida. A autora achaque é uma decorrência do mundo atual, muito confuso que nos impede de ver as coisas mais claramente. E isso acontece também com suas personagens. No entanto, no romance O QUARTO FECHADO as personagens masculinas já são mais presentes  e, segundo Lia, ela pretende ampliar essa presença do homem em suas obras, embora ache que, como mulher, é mais fácil escrever sobre as mulheres, uma vez que escrever sobre os homens requer imaginação, observação, técnica.
O tema predileto de suas obras é a condição feminina, numa narrativa intimista, dando a seus personagens uma voz que lhes vinha sendo negada até há pouco tempo. Por isso, seus textos se organizam em torno da consciência das suas heroínas e a visão de mundo neles apresentada é sob uma ótica feminina, diferente, portanto, da masculina.
Entretanto, é no nível narrativo que o romance de Lia revela a aperfeiçoa a tradição da literatura intimista brasileira. Seu ritmo é medido, controlado. Suas frases são breves, tensas. Os romances escritos na década de 80, inserem-se na
Categoria de busca do sentido das relações humanas deterioradas numa sociedade desigual, em que só vale a lei do mais forte. Essa investigação, ela a faz no âmbito da família, um microcosmo onde vigoram as leis opressoras da sociedade.
Obras: As Parceiras, A Asa Esquerda do Anjo, Reunião em Família, O Quaro Fechado, Canções de Limiar, Flauta Doce, Matéria do Cotidiano, Três Espelhos do Absurdo, O Exílio, A Sentinela, O Rio do Meio, Secreta Mirada, O Ponto Cego.

2.LUIZ ANTÔNIO  DE ASSIS BRASIL - (Porto Alegre, 1945) é um escritor e professor universitário brasileiro. Nascido em Porto Alegre, em 1945, Luiz Antônio de Assis Brasil passa parte da infância em Estrela, com a família, que de lá retorna à capital em 1957. Cinco anos mais tarde começa a estudar violoncelo.
Em 1963 termina o Curso Clássico no colégio Anchieta, em Porto Alegre, dos padres jesuítas. Em 1964, ano do golpe militar, ocorre sua entrada no exército, para o serviço militar obrigatório. Um ano mais tarde Luiz Antonio ingressa no curso de Direito da PUCRS e também passa a fazer parte da OSPA - Orquestra Sinfônica de Porto Alegre – como violoncelista, lá permanecendo por 15 anos. Forma-se em Direito em 1970. Advoga por dois anos. Em 1975 ingressa como Professor na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, função na qual atua até hoje; no mesmo ano inicia a colaborar na imprensa com artigos históricos e literários.
Estréia em 1976 com o romance Um quarto de légua em quadro, lançando-o na 32ª Feira do Livro de Porto Alegre, e que lhe dá o Prêmio Ilha de Laytano. Em 1976 inicia sua trajetória de administrador cultural, primeiramente na Prefeitura de Porto Alegre [Chefe da Secção de Atividades Artísticas] e depois no Estado do Rio Grande do Sul [Diretor do Instituto Estadual do Livro – 1983).No inverno 1984/1985 vai à Alemanha, como bolsista do Goethe-Institut [Rothenburg-ob-der-Tauber, na Francônia]. Em 1985 lança aquele que, segundo o autor, é seu livro com maior carga emocional, As virtudes da casa.
Em 1985 começa a ministrar a Oficina de Criação Literária do Programa de Pós-Graduação em Letras da PUCRS, em atividade até hoje, e que recebeu o Prêmio Fato Literário, da RBS/Banrisul em 2005, ao completar 20 anos de atividades ininterruptas.
Em 1988 Assis Brasil recebe da Câmara Municipal de Porto Alegre o Prêmio Érico Veríssimo pelo conjunto de sua obraEm 1998 é palestrante convidado na Brown University, em Providence, USA e em 2000 participa do programa Distinguished Brazilian Writer in Residence, na Berkeley University, Califórnia.
Em 2001 publica O pintor de retratos, que recebe o Prêmio Machado de Assis, da Fundação Biblioteca Nacional.
Em 2006, Assis Brasil participa, com conferências na Alemanha [Tübingen, Leipzig, Berlim] de programa oficial do Ministério da Cultura do Brasil.
Em 2010 segue com sua coluna quinzenal no jornal Zero Hora, de Porto Alegre, e profere conferências nas Universidades de Paris-Sorbonne e na Universidade de Toronto.
Carreira
Em 1976, Assis Brasil estreia como escritor publicando o romance Um Quarto de Légua em Quadro, lançado na 32.° Feira do Livro de Porto Alegre. Recebeu por seu primeiro livro o prêmio Ilha de Laytano. Foi também em 1976 que Assis Brasil também iniciou sua trajetória como administrador cultural: como chefe da secção de Atividades Artísticas da prefeitura de Porto Alegre; como diretor do Centro Municipal de Cultura de Porto Alegre em 1981; e como diretor do Instituto Estadual do Livro em 1983.
Entre 1978 e 1982, Assis Brasil publicou três livros: A Prole do Corvo, Bacia das Almas e Manhã Transfigurada.
Em 1984, recebeu uma bolsa de estudos do Instituto Goethe (Goethe-Institut) para estudar em Rothenburg ob der Tauber, na Alemanha. No ano seguinte, lançou seu livro As Virtudes da Casa e passa a ministrar a Oficina de Criação Literária do programa de pós-Graduação da Faculdade de Letras da PUCRS. A oficina já revelou nomes como Letícia Wierzchowski, Cíntia Moscovich, Daniel Pellizzari, Monique Revillion e Daniel Galera, tendo recebido o Prêmio Fato Literário, da RBS e do Banrisul.
No dia 3 de janeiro de 2011, Assis Brasil assumiu a Secretaria de Estado da Cultura (Sedac) do Rio Grande do Sul, após ter sido convidado pelo governador Tarso Genro. De acordo com seu discurso de posse, ele pretende realizar "encontros setoriais de cultura" , para retomar o diálogo com a comunidade de artistas e gestores, bem como fortalecer os laços da Secretaria com o Conselho Estadual de Cultura, órgão responsável pela aprovação de projetos beneficiados pela Lei de Incentivo à Cultura.[1]
Obras: Um quarto de légua em quadro (imigração açoriana), A prole do corvo (Revolução Farroupilha), Bacia das almas (coronelismo), Manhã transfigurada, As virtudes da casa, O homem amoroso, Cães da província, Videiras de cristal ( a problema dos Mückers), a trilogia: Perversas famílias,Pedra da memória, Os senhores do século; Concerto campestre, Anais da Província-Boi, Breviário das terras do Brasil, O pintor de retratos,  A margem imóvel do rio,  Música perdida, Ensaios Íntimos e Imperfeitos.  As obras sublinhadas são as mais relevantes.
Prêmios: Prêmio Literário Nacional, do Instituto Nacional do Livro (1987), por Cães da Província; Prêmio Erico Verissmo (1987) pelo conjunto de sua obra; Prêmio Literário Machado de Assis, da Biblioteca Nacional (2001), por O pintor de retratos; Prêmio Jabuti (2003), por A margem imóvel do rio. Menção; Prêmio Portugal Telecom de Literatura Brasileira (2004), por A margem imóvel do rio. O único romance entre os três vencedores.
Adaptações para o cinema:  Vários de seus livros foram levados ao cinema: Concerto campestre, com o mesmo título; Videiras de cristal, com o título de A paixão de Jacobina; Um quarto de légua em quadro, com o título de Diário de um novo mundo; Manhã Transfigurada, com o mesmo título.

3-ADÉLIA  PRADO-  Adélia Luzia Prado Freitas -(Divinópolis, 13 de dezembro de 1935) é uma escritora brasileira. Os textos retratam o cotidiano com perplexidade e encanto, norteados pela fé cristã e permeados pelo aspecto lúdico, uma das características o estilo único.
Segundo Carlos Drummond de Andrade, "Adélia é lírica, bíblica, existencial, faz poesia como faz bom tempo: esta é a lei, não dos homens, mas de Deus. Adélia é fogo, fogo de Deus em Divinópolis". A escritora também é referência constante na obra de Rubem Alves.
Professora por formação, exerceu o magistério durante 24 anos, até que a carreira de escritora tornou-se a atividade central.
Em termos de literatura brasileira, o surgimento da escritora representou a revalorização do feminino nas letras e da mulher como ser pensante, tendo-se em conta que Adélia incorpora os papéis de intelectual e de mãe, esposa e dona-de-casa; por isso sendo considerada como a que encontrou um equilíbrio entre o feminino e o feminismo, movimento cujos conflitos não aparecem nos textos.
Muito se discute nas academias de Letras se, de fato, Adélia representa ou não a classe feminina. Em algum dos textos, como é o caso do poema Epifania, que abre a série do primeiro livro Bagagem, publicado em 1976, está presente uma forte crítica ao papel da mulher na sociedade, não do ponto de vista que o termo crítica pode evocar; mas num sentido mais amplo, que é justamente o que faz das linhas adelianas um misto entre rebeldia e doçura feminina-maternal. Porém, acima da crítica literária a obra está estabelecida, pois não reclama para si nenhum tipo de subterfúgio ou bandeira. Adélia é, e pronto. Independente das controvérsias, o que está evidente em a arte é um profundo sentimento humano advindo de uma moral tradicionalmente mineira cujas bases estão solidificadas na fé católica. E por isso mesmo nota-se também a presença dos sentimentos de uma mulher que lembra o conflito tipicamente barroco: a dicotomia entre os apelos do corpo e os de elevação espiritual.
A literatura brasileira, além de ser fortemente marcada pela presença de Adélia Prado, também foi marcada por um período de silêncio poético no qual a escritora "emudeceu sua pena". Depois de O Homem da Mão Seca, de 1994, Adélia ficou cinco anos sem publicar um novo título, fase posteriormente explicada por ela mesma como "um período de desolação. São estados psíquicos que acontecem, trazendo o bloqueio, a aridez, o deserto". Oráculos de Maio, uma coletânea de poemas, e Manuscritos de Felipa, uma prosa curta, marcaram o retorno, ou a quebra do silêncio. Rubem Alves refere-se a esses silêncios em A Festa de Babbete.
Obras:
Poesia: Bagagem, Imago – 1975, O Coração Disparado, Nova Fronteira – 1978, Terra de Santa Cruz, Nova Fronteira – 1981,O Pelicano, Rio de Janeiro – 1987, A Faca no Peito, Rocco – 1988, Oráculos de Maio, Siciliano – 1999, Louvação para uma Cor, A duração do dia, Record – 2010.
Prosa:  Solte os Cachorros, contos– 1979, Cacos para um Vitral – 1980,Os Componentes da Banda, 1984. O Homem da Mão Seca – 1994, Manuscritos de Filipa, romance.
Antologias: Mulheres & Mulheres – 1978, Palavra de Mulher – 1979, Contos Mineiros – 1984, Poesia Reunida - 1991 (Bagagem, O Coração Disparado, Terra de Santa Cruz, O Pelicano e A Faca no Peito), Antologia da Poesia Brasileira - 1994. Prosa Reunida – 1999.

4.ANA MARIA MACHADO - Ana Maria Machado (Rio de Janeiro, 24 de dezembro de 1941) é uma jornalista, professora, pintora e escritora brasileira.
Formada em Letras pela Universidade do Brasil, Ana Maria Machado lecionou na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ). Como jornalista, trabalhou por mais de dez anos na Rádio Jornal do Brasil. Foi uma das fundadoras, em 1980, da primeira livraria infantil no Brasil, a Malasartes (no Rio de Janeiro), que existe até hoje. Nessa década ela publicou mais de quarenta livros, e em 1981 recebeu oPrêmio Casa de Las Américas com o livro De Olho nas penas.
O reconhecimento mundial das obras de Ana Maria Machado aconteceu em 2000, quando recebeu o Prêmio Hans Christian Andersen, o mais importante prêmio de literatura infantil.[2] No mesmo ano foi agraciada com a Ordem do Mérito Cultural. Foi ganhadora do Prêmio Jabuti de Literatura em 1978.
Em 19 de julho de 2011 em entrevista no Programa do Jô declarou que já vendeu, em todas traduções, algo em torno de 19 milhões de exemplares de suas publicações. [3]
Atua intensivamente na promoção da leitura e fomento do livro.
Livros publicados:
Literatura infanto-juvenil: Uma Vontade Louca, Amigo É Comigo, Isso Ninguém Me Tira, Bento que Bento é o Frade, Bisa Bia, Bisa Bel (Novela), De olho nas penas, Raul da ferrugem azul, Do outro mundo, O canto da praça, Bem do seu tamanho, Tudo ao mesmo tempo agora, O Que É?, dandinha danda,Abrindo Caminho, Alguns Medos e Seus Segredos, Era Uma Vez Três, O Gato do Mato e o Cachorro do Morro; A Jararaca, a Perereca e a Tiririca; Menina Bonita do Laço de Fita, O mistério da ilha, Amigos Secretos, De carta em carta, Quem manda na minha boca sou eu!!,  O domador de monstros.
Literatura adulta: Alice e Ulisses, (romance), Aos Quatro Ventos, (romance), A Audácia dessa Mulher, (romance), Canteiros de Saturno, (romance), Como e Por Que Ler os Clássicos Universais desde Cedo, (livro teórico), Contra Corrente, (coletânea de artigos), Democracia, (coletânea de artigos), Esta Força Estranha, (biografia), O Mar Nunca Transborda, (romance), Para Sempre, (romance), Recado do Nome, (tese de doutorado), Texturas - sobre Leituras e Escritos, (coletanea de artigos), Tropical Sol da Liberdade, (romance).
Academia Brasileira de Letras; É a sexta ocupante da cadeira 1 da Academia Brasileira de Letras, cujo patrono é o poeta Adelino Fontoura. Foi eleita em 24 de abril de2003, na sucessão de Evandro Lins e Silva, e recebida em 29 de agosto de 2003 pelo acadêmico Tarcísio Padilha.

5.AUTRAN  DOURADO -  Waldomiro Freitas Autran Dourado (Patos de Minas, 1926) é um premiado escritor brasileiro, que assina suas obras simplesmente como Autran Dourado. Filho de um juiz, passou sua infância em Monte Santo de Minas e São Sebastião do Paraíso, no estado natal, Minas Gerais. Aos 17 anos foi para Belo Horizonte, onde cursou Direito, enquanto trabalhava como taquígrafo e jornalista. Formou-se em 1949. Sua segunda obra publicada, Sombra e exílio, de 1950, ganhou o Prêmio Mário Settedo Jornal de Letras. Mudou-se em 1954 para o Rio de Janeiro, onde vive até hoje. Foi secretário de imprensa da República de 1958 a 1961, no governo de Juscelino Kubitschek. Sua primeira obra a ser traduzida para outros idiomas foi A Barca dos Homens, que havia sido considerado o melhor livro do ano de 1961 pela União Brasileira de Escritores. 
Diversas narrativas se passam na cidade imaginária de Duas Pontes, a maioria narradas pelo personagem João da Fonseca Ribeiro, formando um conjunto em que as gerações da família Honório Cota se sucedem, transitando entre os séculos do apogeu da mineração ouro até os dias de hoje. Outras estão ambientadas em cidades reais da Minas Gerais atual e de outras épocas; uma exceção é A barca dos homens, ambientada numa ilha do sul do Brasil. Uma espécie de Comédia Humana que mostra a decadência das classes abastadas desde o século XVII.
Também publicou ensaios sobre teoria literária, onde expõe seu processo pessoal de produção, traço praticamente único entre os grandes escritores. Autran Dourado também já deixou um livro de memórias, Gaiola aberta, onde aborda seu trabalho no governo de JK.
Já ganhou vários prêmios literários, entre eles o Prémio Camões, em 2000. Seu romance mais célebre é Ópera dos Mortos, incluída na seleção de obras representativas da literatura universal, feita pela Unesco. Sua obra predileta é a novela Uma vida em segredo, adaptada posteriormente para o cinema. Outras obras importantes são A barca dos homens, O risco do bordado, Os sinos da agonia e As Imaginações pecaminosas. 
Estilo e influências:
Em entrevista, o autor certa vez declarou:
Meus personagens se parecem muito comigo. Eu os conheço muito bem e sofro a angústia que eles sofrem. Não tenho nenhum prazer em escrever. Depois de pronta a obra, aí me dá uma certa satisfação, mas a mesma que dá quando se descarrega dos ombros um fardo pesado. [...] (Escrever é) também uma fatalidade. Você é destinado à literatura, e não a literatura a você. 
Segundo Autran Dourado, em Breve manual de estilo e romance, o escritor deve trabalhar como um artesão, buscar a simplicidade de forma que a leitura seja fácil e fluida, sem preocupar-se com a crítica ou com a vendagem de seus livros, além de ler, pelo menos uma vez ao ano, algum dos clássicos de Machado de Assis; antes de escrever alguma coisa, a leitura de um poema:
Ser simples é mais difícil das tarefas [...] Não pense em venda, vender livros é função de editores e livreiros, não sua [...] Todos os dias, antes de começar a escrever, lia um poema de qualquer grande poeta da minha língua. Em geral Manuel Bandeira, Carlos Drummond de Andrade, Mário de Andrade, Murilo Mendes e João Cabral de Melo Neto que são os meus poetas preferidos.
Em O meu mestre imaginário e em Um artista aprendiz, destacam-se os ensinamentos de Flaubert: a flexibilidade da regra gramatical, a importância de estruturar-se o romance antes de começá-lo, e a necessidade de presença do autor, invisível como Deus, na sua obra.
Obras
Romances:  Tempo de Amar (1952) - Prêmio Cidade de Belo Horizonte, A Barca dos Homens (1961) - Prêmio Fernando Chinaglia, Uma Vida em Segredo (1964), Ópera dos Mortos (1967) - listado na Coleção de Obras Representativas da UNESCO, O risco do bordado (1970) - Prêmio Pen-Club do Brasil, Os sinos da agonia (1974) - Prêmio Paula Britto Novelário de Donga Novaes (1976), Armas & corações (1978), As imaginações pecaminosas (1981) - Prêmio Goethe de Literatura e Prêmio Jabuti categoria Contos/crônicas/novela, A Serviço Del-Rei (1984), Lucas Procópio (1985), Um cavalheiro de antigamente (1992), Ópera dos Fantoches (1994), Confissões de Narciso (1997), Monte da alegria (2003).
Ensaios:  A glória do oficio. Nove histórias em grupo de três (1957),Uma poética de romance (1973), Uma poética de romance: matéria de carpintaria (1976), O meu mestre imaginário (1982), Um artista aprendiz (2000),Breve manual de estilo e romance (2003).
Memórias: Gaiola aberta (2000).
Histórias curtas: Teia (1947),Sombra e exílio (1950) - Prêmio Mário Sette, Três histórias na praia (1955), Nove histórias em grupos de três (1957) - Prêmio Artur Azevedo, Solidão solitude (1978, reedição das novelas de Três histórias na praia e Nove histórias em grupos de três), Novelas de aprendizado (1980, reedição das novelas Teia e Sombra e exílio), Violetas e caracóis (1987), Melhores contos (2001), O senhor das horas (2006).
Principais prêmios literários: Prêmio Goethe de Literatura – 1981,Prêmio Jabuti - 1982 (categoria Contos/crônicas/novelas), Prémio Camões – 2000, Prêmio Machado de Assis - 2008.

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