3ª GERAÇÃO MODERNISTA - O TEATRO MODERNO - QUESTÕES DE PROVAS

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                        3ª FASE MODERNISTA - O  TEATRO  MODERNO

- Marco: Peça “VESTIDO DE Noiva”, Nelson Rodrigues, dirigida por Ziembinski (1943).
-Teatro de Arena:  “Eles não usam black tie”, Gianfrancesco Guarnieri (1958).
    O teatro foi a forma de expressão artística que maior renovação apresentou nesse período. Surgem nomes como Ariano Suassuna, Jorge de Andrade, Guarnieri, Augusto Boal, para citar alguns. Em 1943, já se pressentia essa renovação no plano cênico, quando Ziembinski dirigiu a montagem de Vestido de Noiva de Nélson Rodrigues. É importante assinalar ainda, a partir de 1950, o trabalho desenvolvido pelo Teatro Brasileiro de Comédia (TBC) e pelo Teatro de Arena, responsáveis por uma mudança radical no teatro brasileiro. Nesse período de luta ideológica aguda, a palavra passou a ter grande destaque. Cresce o valor do copy-desk. O título da revista mais importante surgida no período é “Manchete”.
                                      
NELSON RODRIGUES
“ Véu  de  Noiva”
   Foi a primeira peça de Nelson Rodrigues a ter grande sucesso; sendo considerada o marco da dramaturgia moderna. Introduz uma série de inovações, não obedecendo regras de tempo e espaço padronizado.
   O cenário é dividido em três planos, cada um caracterizando um tipo de espaço no qual se passa a ação: o plano da realidade, o plano da alucinação e o plano da memória. A. ação dramática é a resultante do entrelaçamento desses três planos, através do qual o autor mostra claramente a fragmentação da mente humana e a busca da própria identidade.
   A peça começa com o acidente de automóvel sofrido por ALAIDE, apresentado por ruídos de buzinas, derrapagens, vidros quebrados e sirenes e ambulância.
   No plano da realidade, Alaíde é levada para o hospital e submetida a uma cirurgia para salvar sua vida; repórteres noticiam o acidente, a cirurgia e, após, a sua morte e enterro.
   No plano da alucinação, Alaíde procura e encontra MADAME CLESSI, uma mundana que fora famosa em outras épocas e que morrera assassinada por um amante. Clessi fora a dona da casa onde Alaíde morara antes de casar. Percebendo que Alaíde tem um conflito emocional que perturba suas relações com o mundo real, Madame Clessi instiga-a a relembrar sua vida até descobrir que esse conflito envolve sua irmã LÚCIA e PEDRO (marido de Alaíde). O problema remonta a um passado remoto, época em que Alaíde rou- bara Pedro de LÚCia e esta reprimira sua dor e agressividade para uma futura vingança, que acontece no dia do casamento, quando Alaíde está se vestindo para a cerimônia: Lúcia revela que Pedro continua tentando conquistá-l e ameaça sua irmã de morte. Apesar de se casar com Pedro, Alaíde vive preocupada com as revelações de Lúcia, o que prejudica a harmonia com o narido. Daí surge sua obsessão por Madame Clessi em forma
de alucinação: presa a um casamento condenado desde o início e às convenções sociais de uma família burguesa, Alaíde sente-se atraída por Madame Clessi, uma figura que simboliza uma vida mais livre, principalmente no terreno sexual. Suas alucinações e fantasias lhe permitem fugir de uma realidade mesquinha e de um futuro negro. O desenrolar confirma o prognóstico: morta Alaíde, Lúcia e Pedra se casam.  
    O que maiss perturba. na peça não são os intensos conflitos interiores descritos. É, principalmente, o tipo de relação humana estabelecida entre as pessoas da família (marido, mulher, pais, filhos, irmos), relações que mostram uma extrema frieza, numa família burguesa, onde só há lugar para convenções e luta, numa só palavra: solidão.

    No primeiro ato é apresentada a situação real (morte de Alaíde) e sua alucinação (busca e encontro com Madame Clessi).
    No segundo ato   vê-se MAdame Clessi influenciando Alaíde a lembrar o dia do de seu seu casamento,  sua discussão com a mulher do véu (LÚCia). A revelação desta de que tem um namoro com Pedro.
    No terceiro ato continua a conversa de Alaíde com Madame Clessi, comentando sobre como madame morrera e, também, no plano da memória, a discussão entre a irmã e a mãe de Alaíde no dia do casamento dela. No  plano da realidade, vê-se a notícia da morte de Alaíde, a discussão e as acusações entre Pedro e Lúcia durante o período do velório. E, no final, a cena de Lúcia se vestindo para o casamento com Pedro. Quando pede o buquê Alaíde e Madame Clessi (fantasmas) se adiantam para entregá-lo a ela.

“A  Vida  como ela é”
    Além de ter sido o grande inovador da dramaturgia brasileira, Nelson Rodrigues deixou sua marca inconfundível  no jornalismo brasileiro, através das crônicas e colunas que manteve durante toda a vida em jornais e revistas, principalmente no Rio de Janeiro e são Paulo. Marcaram época sua série de crônicas “A Vida como Ela é”   e seus comentários esportivos publicados na imprensa. -
    Em "A Vida como Ela é", Nelson fala sobre o dia a dia da cidade grande, os dramas humanos da pequena burguesia de uma sociedade em decomposição. Capta as frustrações e traições que se transformam em mola propulsora do comportamento neurótico e doentio que torna a aventura um terrível e desolador deserto de afeição e solidariedade.
    A temática dessas crônicas é bastante semelhante à utilizada de modo mais desenvolvido nas peças “A Falecida", "Os Sete Gatinhos", "Boca de Ouro", "Beijo no Asfalto", "Bonitinha, mas Ordinária", "Toda Nudez Será Castigada". Aparentemente, as crônicas são simples quadros de costumes: retratos da sociedade carioca cujos personagens principais são pequenos funcionários, cartomantes, torcedores fanáticos, milionários empedernidos, jornalistas, médicos assassinos, maridos traídos, políticos, grã-finas, bicheiros e outros figurantes da vasta fauna brasileira. No entanto, tratam também do amor e da morte. tema abordado vezes sem conta na obra de Nelson. Essas obras foram, mais tarde, transformadas em filmes que obtiveram grande sucesso no cinema nacional.

                                         QUESTÕES  DE  PROVAS

1. (F. Objetivo-SlP) Sobre Guimarães Rosa podemos afirmar que:
a) foi autor regionalista, seguindo a linha do regionalismo romântico.
b) inovou sobretudo nos temas, explorando tipos inéditos.
c) escreveu obra política de contestação à sociedade de consumo.
d) sua obra se revela intimista com raízes surrealistas.
e) inovou sobretudo o aspecto linguístico, revelando trabalho criativo na exploração do potencial da língua.

2. (UFPR) A obra Grande sertão: veredas, de Guimarães Rosa:           
a) continua o regionalismo dos fins do século passado, sem grandes inovações.
b) exprime problemas humanos, em estilo próprio, baseado na contribuição linguística regional.
c) descreve tipos de várias regiões do Brasil, na tentativa de documentar a realidade brasileira.
d) fixa os tipos regionais, com precisão científica.
e) idealiza o tipo sertanejo, continuando a tradição de Alencar.

3. (FUVEST-SP) As ações do romance acima referido se passam:
a) nos sertões do Ceará.
b) nó sertão da Bahia,
c) no interior de Pernambuco.
d) nos sertões de Minas Gerais.
e) no interior do Estado do Rio de Janeiro.

4. (1998)  Sobre Guimarães Rosa, pode-se afirmar que:
a) seguiu a linha do regionalismo romântico, idealizando o homem e a paisagem.
b) escreveu uma obra política, de revolta contra a sociedade capitalista.
c) retratou os costumes e valores dos grandes proprietários do interior do Estado da Bahia.
d) escreveu Sagarana e São Bernardo, romances de tema urbano.
e) promoveu inovações no aspecto linguístico, criando textos com grande criatividade de linguagem.

5. Sobre Grande Sertão; Veredas, obra de João Guimarães Rosa, é INCORRETO afirmar que
a) tem por narrado  um ex-jaqunço, Riobaldo, que conta as suas histórias para um homem da cidade.
b) o enredo está centrado na disputa pela posse das terras entre cangaceiros e imigrantes alemães.
c) um dos temas centrais do. texto é a dúvida de Riobaldo quanto à existência ou não do demônio.
d) está presente no texto afigura. de Diadorim, jagunço-mulher que tem a sua identidade revelada depois de morta.      .

Texto para as questões de 28  a  31:
"( ...) - Escuta, Miguilim, urna coisa você me perdoa? Eu tive inveja de você, porque o Papaco-o-Paco fala Miguilim me dá um beijim ... e não aprendeu a falar meu nome ... " O Dito estava com jeito: as pernas duras, dobradas nos joelhos, a cabeça dura na nuca, só para cima ele olhava. O pior era que o corte do pé ainda estava doente, mesmo pondo cataplasma doía muito demorado. Mas o papagaio tinha de aprender a falar o nome do Dito! - "Rosa, Rosa, você ensina Papaco-o-Paco a chamar alto o nome do Dito?" "- Eu já pelejei, Miguilim, porque o Dito mesmo me pediu. Mas ele não quer falar, não fala nenhum, tem certos nomes assim eles teimam de não entender ... " (Guimarães Rosa)

6.(FUVEST-SP) Os diminutivos e a pontuação, no texto de Guimarães Rosa, contribuem para criar uma linguagem:
      a) descuidada.     b) lógica.       c) erudita.          d) afetiva.           e) enxuta.

7. (FUVEST-SP) De acordo com o texto:
a ) a Rosa pelejou para ensinar o papagaio a falar o nome dela.
b) o papagaio não conseguia falar nome algum porque estava doente.
c) o Dito tinha jeito para ensinar o papagaio a falar.
d) a Rosa tinha inveja do Miguilim porque o papagaio falava o nome dele.
e) o Dito e o Miguilim pediram à Rosa que ensinasse o papagaio a falar o nome do Dito.

8. (FUVEST-SP) O texto reproduz uma cena de convívio familiar, onde se evidencia:

a) a indiferença do Miguilim.
b) o remorso do Dito.
c) a docilidade do Papaco-o-Paco.
d) a preguiça da Rosa.
e) a insensibilidade do autor.

9. (UFPA) Sobre o aspecto das obras literárias:

Coluna A
( 1) Grande sertão: veredas
(2) Senhora
(3) Vidas secas
(4) O Ateneu
(5) Fogo morto

Coluna B
(  ) Romance de cunho psicológico, que narra a vida da personagem principal dentro de um internato.
( ) Obra de cunho social, escrita em linguagem cuidada que reflete a influência de Machado de Assis.            
(  ) Romance de caráter urbano, que retrata aspectos da sociedade da época, tendo, como exemplo, o casamento convencional.
(  ) Obra-prima de seu autor, que focaliza a vida do engenho e sua decadência.
(  ) Romance de tensão transfigurada, em que o autor procura constituir uma outra realidade, de caráter universal, sem esquecer, porém, os problemas do homem da região. Sua linguagem é original.
      a) 5,4,1,3,2       b) 4,3,2,5, I      c) 3, 1,4,2,5      d) 2, 3, 4, 5, 1      e) 1,3,2,5,4

10. (FUVEST-SP)"O romance é narrado na primeira pessoa, em monólogo ininterrupto, por Riobaldo, velho fazendeiro do norte de Minas, antigo jagunço, que conta a sua vida e as suas angústias. Primeiro bandido, depois chefe de bando, a sua tarefa principal é vingar a morte do grande chefe loca Ramiro, assassinado à traição. Para isso estabelece um pacto com o diabo, que não sabe se foi realmente feito, mas que depois o atormenta pelo resto da vida, numa dúvida insanável." (A. Candido & 1. A. CastelIo)
O autor do romance a que se refere o texto acima é também o de:
a) Chapadão do Bugre.
b) O garimpeiro.
c) O coronel e o lobisomem.
d) Vila dos confins.
e) Sagarana.

 11.Todos os escritores abaixo são pós-modernistas. Assinale o nome daquele cujos escritos (contos, crônicas, novelas, peças de teatro), com frequência, enfatizam as tragédias familiares, as infidelidades conjugais.
 a) Ledo Ivo                   b) Nelson Rodrigues               c) Ariano Suassuna
                             d) Ferreira Gullar         e) João  Cabral  de Melo Neto

12. Considere as afirmações que seguem:
I) Josué Guimarães, romancista gaúcho, retratou a realidade dos imigrantes italianos no Rio Grande de Sul, na trilogia "A ferro e fogo".
II) Um dos maiores poetas brasileiros, Carlos Drummond de Andrade, escreveu entre outras coletâneas, "A rosa do povo".
III) Poetisa brasileira que transformou a história da  Inconfidência Mineira em versos: Cecília Meireles.
 Assinale a opção correta:
    a) Somente I está certa.                         d) II e  III estão corretas.
    b) Somente II é correta.                         e)  I e II  estão certas.
    c) Apenas III está correta.

13.(UFRGS-RS) o romance de Clarice Lispector:
a) filia-se à ficção romântica do século XIX, ao criar heroínas idealizadas e mitificar a figura da mulher.
b)define-se como literatura feminista por excelência, ao propor uma visão da mulher oprimida num universo masculino.
c) prende-se à critica de costumes, ao analisar com grande senso de humor uma sociedade urbana em transformação.
d) explora até as últimas consequências, utilizando embora a temática urbana, a linha do romance neonaturalista da geração de 30.
e) renova, define e intensifica a tendência introspectiva de determinada corrente de ficção da segunda geração moderna.

14. Leia as afirmações abaixo:
I) Nelson Rodrigues retrata a classe média brasileira. com todas as suas hipocrisias e falsos moralismos.
II) As peças de Nelson Rodrigues tinham como terna incestos, suicídios, adultérios e lou-cura.
III).Nelson Rodrigues sempre buscava um final feliz para as suas peças.
(a) somente a I está correta;
(b) somente a I e II estão corretas;
(c) somente a II está correta;
(d) I, II e III estão corretas;
(e) somente a I e III estão corretas.

15.(FUVEST-SP) Fazendo um paralelo entre Os sertões, de Euclides da Cunha, e Grande sertão: Veredas, de Guimarães Rosa, pode-se afirmar:
a) em ambas as obras predomina o espírito cientí
fico, sendo analisados aspectos da realidade brasileira.
b) ambas têm por cenário o sertão do Brasil setentrional, sendo numerosas as referências à flora e à fauna.
c) ambas as obras, criações de autores dotados de gênio, muito enriquecem nossa literatura regional de ficção.
d) ambas têm como principal objetivo denunciar nosso subdesenvolvimento, revelando a miséria física e moral do homem do sertão.
e) tendo cada uma suas peculiaridades estilísticas, são ambas produto de intensa elaboração da linguagem.
.
16. (FUVEST-SP) "Diadorim me chamou, fomos caminhando, no meio da queleléia do povo. Mesmo eu vi o Hermógenes: ele se amargou engulindo de boca fechada. - Diadorim - eu; disse - esse Hermógenes está em verde, nas portas da inveja ...” Mas Diadorim por certo não me ouviu bem, pelo que começou dizendo: - “Deus é servido ... '"
No texto acima há elementos que permitem .identificar o romance do qual foi extraído. O romance é:
      a) Os sertões.       b) Grande sertão: Veredas.        c) O coronel e o lobisomem.
                                  d) O Quinze. :                   e) Vidas secas.

17.(CESESP-PE) A partir de 1945, segundo um critério histórico, as tendências da literatura brasileira estruturam-se, configurando um quadro diferente daquele advindo de 1922 (Semana de Arte Moderna). Dentre as opções apresentadas, quais as que definem a nova tendência?
1.Anarquismo estético, justificado pela Segunda Guerra Mundial.
2.Preocupação existencial e metafísica que se aliava ao protesto às circunstâncias históricas.
3.Volta ao metro e à rima tradicionais, ao lado de novas invenções do verso.
4.Busca de originalidade a qualquer preço.
            a) 1, 2                 b) 2,3          c) 3,4           d) 4, 1            e) 4,2

18.Em relação ao romance A hora da estrela, de Clarice Lispector, é incorreto afirmar que:
a-(   ) O narrador elegeu o espaço social urbano, o Rio de Jneiro, para contar a história de Macabéa, Nesse espaço, a personagem se revela um ser carente, destituído de autoestima.
b-(  ) Macabéa vive miseravelmente. Divide o quarto com as três Marias. Conhece Olímpico de Jesus, diretor de cinema, que a humilha, mas proporciona-lhe a chance de participar de um filme onde teria lugar de destaque: seria Marylin Monroe, aquela que, na vida real, gostaria de ter sido.
c-(   ) A cartomante é uma personagem importante na obra, pois ela dá a Macabéa a possibilidade de sonhar com o futuro.
d-(   ) O título da obra remete o leitor para o desfecho. A morte da personagem foi o seu instante de glória.
e-(  ) Rodrigo S. M. identifica-se com Macabéa e aprofunda-se análise introspectiva, revelando inquietação e angústia existencial.

"BISPO. Quanto ao senhor, senhor João Grilo, vai ver agora o que é administrar. O senhor vai se arrepender de suas brincadeiras, jogando a Igreja contra Antônio Morais.
JOÃO GRILO. É mesmo, é uma vergonha. Um cachorro. Quatro para o padre e seis para o bispo, é demais.
BISPO, mão em concha no ouvido. Como?
JOÃO GRILO. Ah! E o senhor não sabe da história do testamento ainda não?
BISPO. Do testamento? Que testamento?
CHICÓ. O testamento do cachorro.
BISPO. Testamento do cachorro?
PADRE, animando-se. Sim. O cachorro tinha um testamento. Maluquice de sua dona. Deixou três contos de réis para o sacristão, quatro para a paróquia e seis para a diocese.
BISPO. É por isso que eu vivo dizendo que os animais também são criaturas de Deus. Que animal interessante! Que sentimento nobre!
PADRE, arriscando. Para atender à vontade da dona, deixei que o sacristão  acompanhasse o ... "

19.O excerto  acima pertence a O Auto da Compadecida, de Ariano Suassuna. Considere as afirmações abaixo a respeito dessa obra:
I-Estão presentes nessa obra diversos artifícios propiciadores do riso. Entre esses avulta a quebra de hierarquia social e religiosa; a subversão de valores e a presença do absurdo e do ridículo. .
II - O Diabo, uma das personagens do texto, por nunca ter sido homem, entende bem o que é o medo da fome, do sofrimento, da solidão e da morte.
III - Há dois julgamentos: o primeiro é feito pelo Encourado (Diabo) e o segundo, por Manuel ( Jesus Cristo).
IV-Um dos pontos importantes é o fato de, ao lado dos dois bons padres, ser colocado um mau, e a peça inicia e termina com a fala da mesma personagem, ou seja, com a fala de A Compadecida ( Nossa Senhora).
V- O Palhaço, encerrando a história da Compadecida, diz estas palavras: "E se não há quem queira pagar, peço pelo menos uma recompensa que custa nada e é sempre eficiente: seu aplauso."
                                                       São verdadeiras:
a.(  ) I, II e III.      b.( ) I, III e IV.        c) I, III e V.         d.( ) III  e  IV.  e.(  ) II, IV e V .

20.A respeito d obra Auto da Compadecida, de Ariano Suassuna, são feitas três afirmativas:
I - Alaíde, Madame Clessi, Pedro e Lúcia são as principais personagens da obra em questão.  
II -O autor utiliza, no texto, expressões por vezes rudes e outras pitorescas, caracterizando
urna linguagem de certa forma, grosseira, representativa das personagens e do ambiente
retratados.
III - Pode-se dizer que a obra apresenta um sentido moralizante expresso através de uma
visão cristã da vida, denotadora da simplicidade do espírito popular.
                                                    Está(ão) correta(s):

a.(   ) Apenas a I.                                d.(   ) Apenas a I e a II.
b. ( ) Apenas a II e a III.                      e.(   ) Todas as alternativas.
c. (   ) Apenas a I e a III.



GABARITO:  1-e, 2-b, 3-d, 4-e, 5-b, 6-d, 7-e, 8-d, 9-b, 10-e, 11-b, 12-d, 13-e, 14-b, 15-e, 16-b, 17-e, 18-b, 19-e, 20-b.

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