I - LITERATURA
       Literatura é a arte da palavra. É a técnica de usar as palavras com criatividade e originalidade. Assim como o pintor usa tintas para fazer um quadro e levar sua mensagem, assim  como o músico  utiliza a combinação harmoniosa dos sons para comunicar-se com seu público, também o literato usa as palavras para expressar suas idéias e emoções.

1) IMPORTÂNCIA DA LITERATURA
     Por que é importante a literatura?
    A literatura se reveste de grande importância porque é a expressão do ser humano e da vida, e porque retrata épocas, costumes  e  ideias.

2) LINGUAGEM LITERÁRIA E NÃO-LITERÁRIA
    Como distinguir, na prática, a linguagem literária da não-literária?
    • A linguagem literária é conotativa, utiliza figuras (palavras de sentido figurado), em que as palavras adquirem sentidos mais amplos do que geralmente possuem.
    • Na linguagem literária há uma preocupação com a escolha e a disposição das palavras, que acabam dando vida e beleza a um texto.
  • Na linguagem literária é muito importante a maneira original de apresentar o tema escolhido.
   • A linguagem não-literária é objetiva, denotativa, preocupa-se em transmitir o conteúdo, utiliza a palavra em seu sentido próprio, utilitário, sem preocupação artística. Geralmente, recorre à ordem direta (sujeito, verbo, complementos). 
     Estilo   é  a  maneira própria de cada um falar ou escrever. E aquela marca que distingue um escritor de outro, pelo que ele tem de especial no modo de se expressar.

                         II- PROSA  E  POESIA
       A composição literária pode assumir duas formas: a prosa e a poesia
     Prosa é a linguagem direta, usual, o veículo comum de comunicação do pensamento. Nela predomina a denotação.
    Poesia é a linguagem subjetiva, emotiva que apresenta um certo ritmo, e a predominância da linguagem figurada, da conotação.
    É muito difícil definir poesia. Para a maioria, trata-se de uma criação rítmica e melódica, de conteúdo emotivo e lírico. Portanto, pode existir poesia mesmo num texto em prosa.
Exemplo:
    “Verdes mares bravios de minha terra natal, onde canta a jandaia nas frondes da carnaúba: verdes mares que brilhais, como líquida esmeralda aos raios do sol nascente, perlongando as alvas praias ensombradas de coqueiros!”     (J. de Alencar, Iracema.)

 Leia com atenção os textos e, a seguir, faça o que se pede.
 Texto A                                                           
AMOR                                                                          
Amor?
Receios,desejos, 
promessas  de  paraíso 
Depois sonhos,depois risos,
depois beijos! 
Depois...
E depois, amada?  
Depois dores sem remédio, 
depois pranto, depois tédio, 
depois...nada!                                                                                          
                ( Menotti del Picchia)

 Texto B
 ANÚNCIO DE JORNAL
 Solteira,  35 anos,  nível  universitário, boa  aparência,  e  muito  sensível, es tá   interessada  em   manter  contato  com  senhor  livre,  situação  financeira  definida,  simpático  e  inteligente, para compromisso  sério. Favor  escrever  para Miriam,Rua  Castro,8100.


Texto C
                     CARLOTA
    Eu sabia que era bela; mas a minha imaginação apenas tinha esboçado o que Deus criara. Ela olhava-me e sorria.
   Era um ligeiro sorriso, uma flor que desfolhava-se nos seus lábios, um reflexo que iluminava o seu lindo rosto.
   Seus grandes olhos negros fitavam em mim um desses olhares lânguidos e aveludados que afagam os seios d’alma.
   Um anel de cabelos negros brincava-lhe sobre o ombro, fazendo sobressair a alvura diáfana de seu colo gracioso.
  Tudo quanto a arte tem sonhado de belo e de voluptuoso desenhava-se naquelas formas soberbas, naqueles contornos harmoniosos que se destacavam entre as ondas de cambraia de seu roupão branco.
                                             (José de Alencar. Cinco minutos)

                  INTERTEXTUALIDADE
1-Compare os textos A e  B e explique por que um é literário e o outro não.

2-Leia o texto C e destaque as palavras e expressões que foram usadas em sentido figurado e poético, isto é, com sentido diferente do usual.
                                          
                  III - FIGURAS  DE  LINGUAGEM
  Figuras de linguagem são maneiras especiais de expressar o pensamento ou o sentimento com energia e colorido. Trata-se de recursos de linguagem que os escritores aproveitam para comunicar ao estilo vivacidade e beleza.
  As figuras de linguagem estão classificadas em: figuras de palavras, figuras de pensamento e figuras de construção.
                                                   
                FIGURAS DE PALAVRAS

1. METÁFORA – É a representação figurada de uma ideia, baseando-se o autor, geralmente, numa comparação subentendida.
Ex.: “O açude é um prato de barro que a seca
        ao comprido do dias usou e secou”        (A. Silva Rillo)

2.ALEGORIA – É uma sucessão de metáforas.
Ex.: “Na botânica da sociedade em que vivemos, o povo é a relva rasteira, a classe média são os arbustos, e os poderosos são as grandes árvores de imensas raízes.”

3.COMPARAÇÃO -  É a comparação entre dois seres. Objetos ou idéias expressos, ligados por uma palavra comparativa – como, tal, qual – que caracteriza uma relação de semelhança entre os dois termos comparados.
Ex.: Engoliu o chocolate como se fosse uma bola de papel.

4. CATACRESE - Ë a chamada metáfora  morta, esteriotipada, resultante da ausência de termo próprio para designar determinada coisa.
Ex.: pé da mesa, bico da chaleira, braço da cadeira,boca de chaminé,cavalgar elefante,embarcar no trem ...

5. PROSOPOPEIA ( personificação ou animismo) – É a atribuição de ações de seres animados a seres inanimados.
Ex.: “ ‘Stamos em pleno mar... Doido no espaço
            Brinca o luar...”                                          (C. Alves)

6. HIPÉRBOLE – É a expressão intencionalmente exagerada com o objetivo de realçar o pensamento.
Ex.: “A calda dourada da baba-de-moça infiltra-se entre as papilas gustativas, elas desmaiam de prazer, tudo deságua em lentas lavas untuosas num amoroso mar de suco gástrico...(V. de  Morais)

7. SINESTESIA - Alguns a consideram como um tipo de metáfora e que se estabelece, num só ato perceptivo, a fusão de dois s tidos ou mais.
Ex.: “... o brilho quente dos teus olhos.”         “...o silêncio limpo das coisas em repouso.”
       “E depois senti(...) um cheiro de luz antiga(...)”         (V. de Morais)

8.METONÍMIA - É o emprego de um termo em lugar de outro, havendo,  entre o termo usado e aquele que ele representa, uma relação de contiguidade ( proximidade). Essa relação pode ser apresentada de várias maneiras:
a) o continente em vez  do conteúdo; Ex.: “. . . enquanto a casa dormia...”  (M. de Assis)
b) a parte em vez do todo; Ex. : Tinha cinco bocas para alimentar.
c) a matéria em vez do produto; Ex. : Naquela hora mística, o retumbar dos bronzes convidava á meditação.”
d) a marca em vez do produto; Ex. : Tomei uma Brahma.
e) o autor pela obra; Ex.: Gosto de ler Machado de Assis.

9. ANTONOMÁSIA - É a designação de uma pessoa, não pelo seu nome,  mas pela qualidade ou circunstância que a notabilizara.
Ex.: O Divino Mestre (Jesus Cristo)    O Cisne Negro (Cruz e Souza)

10. CONCATENAÇÃO – Consiste em iniciar-se cada um dos membros da frase com a ultima palavra do membro anterior.
Ex.: “O regedor de ilhas que partia,
        Partia alegremente navegando.”  (Camões)

11. PERÍFRASE – É o rodeio de palavras que substitui o nome comum ou próprio, guardando algum atributo ou acontecimento com o qual estejam ligados.
Ex.: “E a soberana
       Dos sinistros impérios de além-túmulo ( a morte)
       Com seu dedo real selou-te a fronte!” (F.Varela)
A Capital da Esperança ( Brasília)
A Cidade Maravilhosa ( Rio de Janeiro)

               FIGURAS  DE  PENSAMENTOS

1. ANTÍTESE -  É  a aproximação de palavras ou idéias de sentidos opostos..
Ex.:    “Era chuva fininha e chuva grossa,
           matinal e noturna, ativa... Nossa!” (C.D.de Andrade)

2. PARADOXO -  É a reunião de idéias contraditórias  num só pensamento.
Ex.: “Minha esperança amargamente doce.” (F.Varela)

3. IRONIA ( antífrase)– É  a expressão, em tom irônico, de algo que corresponde ao oposto do que se quer transmitir.
Ex.: “A madame pode comer neste prato de folha.” (J.. Guimarães)

4. EUFEMISMO - Consiste em suavizar uma idéia chocante.
Ex.: ... depois que seu coronel Honório Cota se foi pras banda1 de Deus.”

5. DESEUFEMISMO - Consiste em realçar uma idéia através de expressões chocantes.
Ex.: Falar somente uma linguagem rouca,
       Um português cansado e incompreensível,
       Vomitar o pulmão da noite horrível
       Em que se deita sangue pela boca!   (Augusto dos Anjos)

6. GRADAÇÃO - É a apresentação de uma ideia em progressão ascendente (clímax) ou descendente (anticlímax).
Ex.: Era feio, medonho, tremendo,
       Guerreiros, o espectro que eu vi. (G. Dias)

7. APÓSTROFE -  É a interpe1ação enfática com que nos dirigimos a pessoas ou a outros seres personificados.
Ex.: “Meu Deus! meu Deus! mas que bandeira é esta.”   (C.Alves)

        “Astros! Noites! Tempestades!
         Rolai das imensidade!”                (C.Alves)

 8. PRETERIÇÃO -   É a figura pela qual o escritor finge não estar afirmando o que, na realidade, está afirmando.
Ex.: “É preciso falar de solidariedade e de amor: por isso não direi que os homens são egoístas e invejosos, cruéis e desumanos, vândalos e inconscientes, materialistas e impiedosos.”                               

                 FIGURAS DE CONSTRUÇÃO

1. ELIPSE - É a omissão de  uma palavra ou expressão facilmente subentendida pelo receptor.
 Ex.: “No mar (há) tanta tormenta e (há) tanto dano,
        Tantas vezes a morte (é) apercebida!
        Na terra (há) tanta guerra, (há) tanto engano
       Tanta necessidade (há) aborrecida.”                  (Camões)

2. ASSÍNDETO – É a omissão de conjunções para ligar orações entre si
Ex.: Abriu a porta, olhou atentamente, caminhou devagar, fechou a janela, acomodou-se no sofá, pôs-se a dormir serenamente.

3.SILEPSE – É a concordância  feita com um termo oculto e não com um termo expresso na frase.
Ex.: Todos saímos rumo do rincão. (Silepse de pessoa)
       “Já toda a gente estava indignada.Queriam ouvir. (Silepse de número)
       “Vossa Excelência parece magoado”.(Silepse de gênero)

4. ANACOLUTO - Acontece anacoluto quando uma frase, iniciada de certa maneira, toma outro rumo sintático, ficando a primeira parte sem conexão sintática com o restante.
Ex.: “Eu, porque sou muito mole, você fica abusando...” (Fernando Sabino)

5.PLEONASMO -  É a repetição de um termo ou ideia a fim de realçar o sentido.
Ex.: “Brilha e fulgura no azulado manto (...)“    “Chovia uma triste chuva de resignação.”

6. POLISSÍNDETO – É  repetição do conetivo coordenante.
  Ex.: “E tu dormes, ó Piaga divino
          E Anhangá te proíbe sonhar
          E tu dormes, ó Piaga, e não sabes
          E não podes augúrios cantar?!”       (G. Dias)

7. ANÁFORA – É a repetição de uma ou mais palavras no início de cada um dos membros da estrofe.
Ex.: “Ó Guerreiros da taba sagrada,
        Ó Guerreiros da Tribo Tupi
          ...............................................
        Ó Guerreiros, meus cantos ouvi.”   (G.  Dias)

8. ALITERAÇÃO - É a repetição do mesmo som consonântico no início, no meio ou no fim de vocábulos próximos.
 Ex.: E as cantilenas de serenos sons amenos
        fogem fluidas, fluindo à fina flor dos fenos.”   (Eugênio de Castro)

9. ONOMATOPEIA - É a imitação de sons, vozes, ruídos por palavras.
 Ex.: “Sino da Paixão bate bão-bão-bão.”  (M.Bandeira)

10.EPÍSTROFE – É a repetição da mesma palavra no fim de cada um dos membros do verso ou das orações. Ex.: “Tudo acaba a morte, acaba-se tudo com a morte, até a mesma morte.” (Pe. Vieira)

11. HIPÉRBATO (inversão) – É a alteração da ordem dos termos de uma oração.
Ex.: “ Tanto era bela no seu rosto a morte.” (B. da Gama)

12.PARONOMÁSIA - É  o emprego de palavras parecidas do ponto de vista sonoro.           
Ex.:  “Campo,
        Ventre que gera meu canto,
        Universo dos meus versos
        Sementeira onde me planto,
        Solo fértil, colo quente
        És o seio onde semeio.”

              RESUMÃO DAS FIGURAS DE LINGUAGEM

1) FIGURAS   DE  PALA VRAS:
  • COMPARAÇÃO — como: O mar é como um lago serena.
  • METÁFORA— comparação  sem “como”: O mar  é  lago sereno.
  • METONÍMIA — troca de palavras:  Já  leste Érico Veríssimo?(autor X obras)
 • SINESTESIA — apelo aos sentidos: “macio como a pelúcia,  “doce melodia”, “cheirinho de murta”...
 . ANTONOMÁSIA — apelido X nome: O Aleijadinho,o Poeta dos Escravos...
 • ONOMAPOPÉIA—  representação de sons: blém—blém, tchi—bum, tic—tac...
 • ALITERAÇÃO — fonemas iguais: “... a  brisa do Brasil beija e balança.. “.
 . ALEGORIA – mais de uma metáfora: “...o mar é lago sereno; o céu – um manto azulado...’
. PERÍFRASE – substituir palavras que doam ou ofendam: “... a indesejada das gentes...” (morte)
.CONCATENAÇÃO – repetir última como primeira; “... o regedor partia / Partia alegremente...”

2) FIGURAS  DE   SINTAXE:
 • ELIPSE — falta a palavra: No meio da rua os carros.
 • ZEUGMA — não repete palavra: Uns olham a rua; outros, as moças.                                                                    
 . ANÁSTROFE — inverte termos: Já  chegou  a  pessoa  chamada.
 • HIPÉRBATO-grande inversão “Ouviram do Ipiranga as margens plácidas/ de um povo heróico o brado...”
• ASSÍNDETO — falta conjunção— Pula, corre, brinca.
• POLISSÍNDETO — conjunções demais: E corre, e pula, e brinca.
• ANÁFORA — repetição no início: “Poucos são os recursos, pouco o dinheiro, pouca a sorte, pouco o ...”
• EPÍSTROFE— repetição no fim: “Tudo acaba a morte, acaba-se tudo com a morte, até a mesma  morte.”
. SILEPSE – concordância com a ideia: Os brasileiros somos hospitaleiros.
.  ANACOLUTO – começa e muda:  Eu.. não  se sabe o que fazer com você!
.  PLEONASMO -  repetição:  “....brilha e fulgura no céu...”
.  PARONOMASIA -  palavras de sons parecidos: pranto/canto, universo/verso, solo/colo...

3) FIGURAS  DE  PENSAMENTO:
 • PROSOPOPÉIA — coisa  =  gente, animais  =  gente: O sol beijava  a pele.
 • HIPÉRBOLE --   exagero:  Já  te  disse  mil  vezes  que não.
 . ANTÍTESE — contrário: O  viver  e  o  morrer  fazem  parte  do  mundo.
 • PARADOXO — contraste   impossível:  “... dor  que  dói  e  não  se  sente..,”
 . APÓSTROFE— chamamento:  ”Deus,  ó  Deus, onde estás que não respondes?”
 • GRADAÇÀO — aumento ou diminuição:  Uma brisa, um vento, um furacão.
 . IRONIA -  expressão irônica oposta: A “madame “ já se resolveu?
 . EUFEMISMO – suavizar idéia chocante: Ele partiu para junto de Deus.
 . DESEUFEMISMO -  usar palavras chocantes:  “vomitar  o pulmão”
                                                 
                       EXERCÍCIOS
1.Identifique as figuras sublinhadas nas frases aba
a) “A rosa triste que vivia fechada se abriu.” ______________________
b) Eles acabaram embarcando no bonde errado. __________________
c) Quando soaram os bronzes, a festa começou. _________________
d) Já se avistava a estátua do Descobridor da América. _______________
e) As velas portuguesas que aqui aportaram...  ______________________
f) Sei que a miséria é mar largo .... ________________________________
g) Uns aspiram à riqueza; outros, à paz de espírito. __________________
h) Pisamos tudo aquilo com os pés. ______________________________
i) E ri e canta e chora. _________________________________________
j) Ao longe, dos peregrinos já se ouve o canto. ______________________
k) Ora temos esperança, ora nos entregamos ao desespero. ___________
l) Já disse um milhão de vezes que não vou. ____________
 m) O s sinos choravam a tarde que morria. _____________
 n) E o telefone tocava: trim, trim, trim... _______________
o) “... a brisa do Brasil beija e balança...” _____________
p) Ela quebrou o bico do bule. _________________________


1 Quando eu te fujo e me desvio cauto            
2 Da luz de fogo que te cerca, oh! bela,           
3 Contigo dizes, suspirando amores:               
4 “-Meu Deus! Que gelo, que frieza aquelas!”   
5 Como te enganas! meu amor é chama          
6 Que se alimenta no voraz segredo,              
7 E se te fujo é que te adoro louco...              
8 És bela — eu moço; tens amor — eu medo!...

1 Quando eu morrer... não lancem meu cadáver
2 No fosso de um sombrio cemitério...
3 Odeio o mausoléu que- espera o morto
4 Como o viajante desse hotel funéreo
5 Corre nas veias negras desse mármore
6 Não sei que sangue vil de messalina,
7 A cova, num bocejo indiferente
 8 Abre ao primeiro a boca libertina.


2) (UFSM-98) Assinale a alternativa INCORRETA, de acordo com os versos acima:
a) Em “A cova, num bocejo indiferente” (fragmento 2 —verso 7), ocorre prosopopéia.
b) Em “hotel funéreo” (fragmento 2—verso 4), ocorre metáfora.
e) Em “Como te enganas! meu amor é chama” (fragmento 1 — verso 5), ocorre metáfora.
d) Em “-Meu deus! que gelo, que frieza aquela!” (fragmento 1 — verso 4), ocorre gradação.
e) Em “Es bela — eu moço; tens amor —eu medo!” (fragmento 1 — verso 8), ocorre antítese.
                                 
 3)Classifique as figuras de palavras de acordo com o código:
    (l)metáfora       (2)metonímia      (3)antonomásia      (4)catacrese
a)Acabaram embarcando em bonde errado. (   ).
b)Picava cozinhando o adversário com os olhos. (   )
 c)A miséria é  mar largo,  não é como qualquer poço. (   )
d)Sempre há uma bala voando desocupada. (   )
e)Na estrada, rodas velozes levam as frutas e os legumes. (   )
f)”Porém já cinco sóis eram passados...” (   )
g)As velas portuguesas vieram aportar aqui no Brasil. (   )
h) Espertos regatinhos fugiam rindo por entre as pedras. (   )
i)No meio da praça, a estátua do Descobridor da América. (   )
j)O bico da chaleira expelia a fumaça azulada. (   )
l) Um bandeirante famoso foi o Caçador de Esmeraldas. (   )
m) Um imenso mar de folhas de cana cobria o campo. (   )

4)Identifique as figuras existentes nas frases (comparação, sinestesia, aliteração, onomatopéia):
a) “ Ó sonora audição colorida do  aroma” ________________________
b) Engoliu o café como um licor perfumado. _______________________
c)O grilo cricrila na noite morna. ________________________________
d) “Vozes veladas,  veludosas vozes”... ___________________________
e ) A estrada era como um risco no meio da mata. _________________
f)”Sua voz doce e  aveludada acariciava o ouvido.” _________________
g)As folhas farfalhavam com  o vento. ____________________________
h)”A brisa do Brasil beija e balança”. _____________________________

5)Identifique a figura de construção (sintaxe), usando o código:
  (l)elipse      (2)assíndeto      (3)zeugma     (4)polissíndeto    (5)hipérbato
a)”Fere, mata, derriba denodado”. (   )
b)”As tribos erram do areal nas vagas.” (   )
c)”No mar, tanta tormenta e tanto dano.” (   )
d)”As estrelas e o céu e o ar vizinho...” (   )
e)G sal este no norte; o peixe, no sul. (   )

6)Faça o mesmo:
   (l)pleonasmo      (2)anacoluto     (3)silepse    (4)anáfora
a)Aqueles olhos, jamais os vi chorosos. (    )
b)Os que fomos convidados, no tínhamos lugar. (   )
c)” Vistes  que foram já cometer (   )
     Vistes aquela insana fantasia...”
d)Vossa Senhoria esta convicta do que afirma? (    )
e)A verdade,eu já a disse toda. (   )

7)Identifique as figuras de pensamento (eufemismo, prosopopeia, hipérbole, antítese, paradoxo, ironia):
a)Muito benigna e pródiga a Dona Inácia, briga por um tostão. ________
b)”Ora temos ora nos damos ao desespero.” ______________________
c)E após ter orado , entregou o seu espírito. ______________________
d )Durante a    Segunda Guerra, correram rios de sangue.. __________
e) Os vales e os montes ouviam quietos a voz dos ventos. __________
f)”Dor que desatina sem doer.  ____________                                             

 8)Assinale, na estrofe abaixo, a figura correta:
 “Vi uma estrela tão alta, /Vi uma estrela tão fria! /Vi uma estrela luzindo,/ Na minha vida vazia”    (Manuel Bandeira)
 a) assíndeto      b) pleonasmo     c) anacoluto      d) anáfora      e) silepse

9)“A luz dos intervalos
    de matar o tempo
    de anunciar a eternidade
    de estourar o momento dos cardíacos
    de expulsar os loucos
    de aproximar os rejeitados
    de providenciar novas experiências
    de costurar encontros.”
  Nos versos acima, há um recurso estilístico reconhecido, no domínio das figuras, como:
   a) assíndeto      b) anáfora     c) hipérbato     d) anacoluto    e) polissíndeto

10) Na expressão: “... a natureza parece estar chorando...”, do ponto de vista estilístico, ternos:
a) antítese       b) personificação       c) polissíndeto      d) eufemismo      e) ironia
Leia Mais
1- VUNESP-SP) O racionalismo é uma das características mais freqüentes da literatura   clássica portuguesa. A logicidade do pensamento quinhentista repercutiu no rigor formal de seus escritores, e no culto à expressão das “verdades eternas”, sem que isto implicasse tolhimento da liberdade imaginativa e poética. Com base nestas observações, releia os dois textos apresentados e
 a) aponte um procedimento literário de Camões que comprove o rigor formal do classicismo;
 b) indique o dado da passagem bíblica que, por ter sido omitido por Camões, revela a prática da liberdade poética e confere maior carga sentimental ao seu modo de focalizar o mesmo episódio.

2. (VUNESP-SP) Em certos contextos, a anteposição do adjetivo ao substantivo costuma revelar traços de afetividade do emissor em relação aos objetos e seres referidos. Damos como exemplo o título de um famoso romance de Lima Barreto: Triste fim de Policarpo Quaresma. Com base nestes comentários:
a) localize no poema de Camões um procedimento que se relacione ao  mencionado fato estilístico;
b) interprete o efeito semântico dado pela antecipação do adjetivo, no exemplo que você localizou no item a.

3. (VUNESP-SP) Nos seis últimos versos do poema, Camões, atendendo a necessidades de ritmo e rima, utiliza-se de variantes alternativas de emprego dos tempos e modos verbais. Com o refinamento de um poeta maior, alcança plena eficácia poética. Levando em consideração estes comentários:
a) aponte duas passagens, nos tercetos referidos, nas quais o poeta empregou o pretérito mais- que-perfeito do indicativo, quando poderia ter-se utilizado de forma verbal em outro tempo ou modo;
b) reescreva essas passagens, empregando os verbos de acordo com o uso cotidiano da língua portuguesa.

       As Origens — A Literatura Portuguesa do Século XI ao XVI

1. “...Bertoleza, crioula trintona, escrava de um velho  cego residente em Juiz de Fora e  amigada com um português que tinha uma carroça de mão e fazia fretes na cidade:
    O fragmento acima pertence ao romance O cortiço, Aluísio Azevedo. Em que sentido o autor utilizou  a palavra amigada? É o mesmo sentido da palavra amigo empregada nas cantigas medievais?

2.FUVEST-SP) “Coube ao século XIX a descoberta surpreendente da nossa primeira época lírica. Em 1904, com a edição crítica e comentada do Cancioneiro da Ajuda, por Carolina Michaëlis de Vasconcelos, tivemos a primeira grande visão de conjunto do valiosíssimo espólio descoberto.” (Costa Pimpão)
a) Qual é essa “primeira época lírica” portuguesa?
b) Que tipos de composições poéticas se cultivavam nessa época?

3.(VUNESP-SP) Leia e observe com atenção a composição seguinte:
                                        “Ay flores, ay flores do verde pinho,
                                          se sabedes novas do meu amigo!
                                                   ay Deus, e u é?
                                          Ay flores, ay flores do verde ramo,
                                          se sabedes novas do meu amado!
                                                   ay Deus, e u é?
                                          Se sabedes novas do meu amigo,
                                          aquel que mentiu do que pôs comigo!
                                                    ay Deus, e u é?
                                          Se sabedes novas do meu amado,
                                          aquel que mentiu do que nh’ á iurado!
                                                     ay Deus, e u é?”

       A composição anterior, parcialmente transcrita, pertence à lírica medieval da Península Ibérica. Ela tem autor conhecido, arte poética própria e características definidas do lirismo trovadoresco, podendo-se ainda descobrir o nome pelo qual composições idênticas são conhecidas.
Em uma das alternativas indicadas acham-se todos os elementos que correspondem àquelas informações.
a)O autor é Paio Soares de Taveirós. Destacam-se o paralelismo das estrofes, a alternância vocálica e o refrão. O poeta pergunta pelo seu amigo.
b) O autor é Nuno Fernandes Torneol. Destaca-se o refrão como interpelação à natureza. Trata-se de uma cantiga de amigo.
c) O autor é el-rei D. Dinis. Destacam-se o paralelismo das estrofes, a alternância vocálica e o refrão. O poeta canta na voz de uma mulher e pergunta pelo amado, porque é uma cantiga de amigo.
d) O autor é Fernando Pessoa. Destaca-se a alternância vocálica. Trata-se da teoria do fingimento, que já existia no lirismo medieval.
e) O autor é Martim Codax. Destaca-se o ambiente campestre. O poeta espera que os pinheiros respondam à sua pergunta.

4.(F. Objetivo-SP) Seu teatro caracteriza-se, antes de tudo, por ser primitivo, rudimentar e popular, muito embora tenha surgido e se tenha desenvolvido no ambiente da corte, para servir de entretenimento nos animados serões oferecidos pelo rei. Entre suas obras destacam-se Monólogo do vaqueiro, Floresta de enganos, O velho da horta, Quem tem farelos?. Trata-se de:
 a)Martins  Pena     b)José de Alencar   c) Gil  Vicente    d) Artur Azevedo    e) Sá de Miranda

5.Aponte a alternativa correta  em  relação  a Gil Vicente:
a) Compôs peças de caráter sacro e satírico.        
b) introduziu a lírica trovadoresca em Portugal.
c) Escreveu a novela Amadis de Gaula.               
d) Só escreveu peças em português.
e) Representa o melhor do teatro clássico português.

6. (UM-SP) Assinale a alternativa em que se encontra uma afirmação incorreta sobre a obra de Gil Vicente.
a) Sofre influência de Juan del Encina, principalmente no teatro pastoril de sua primeira fase.
b) Seus personagens representam tipos de uma vasta galeria de estratos da sociedade portuguesa daépoca.
c) Por viver em pleno Renascimento, apega-se aos valores greco-romanos, desprezando os princípios da Idade Média.
d) Um dos maiores valores de sua obra é ter contrabalançado uma sátira contundente como pensamento cristão.
e) Suas obras-primas, como a Farsa de Inês Pereira, são escritas na terceira fase de sua carteira, período de maturidade  intelectual.

7. (FUVEST-SP) Caracteriza o teatro de Gil Vicente:
a) a revolta contra o cristianismo.                               
b) a obra escrita em prosa.  
c) a elaboração requintada dos quadros e cenários apresentados.     
d) a preocugação como homem e com a religião.
e) a busca dos conceitos universais.

8.(UM-SP) Assinale a alternativa incorreta a respeito da obra de Gil Vicente.
a) Embora servisse para o entretenimento da corte, seu teatro caracteriza-se por ser primitivo, rudimentar e popular.
b) Algumas de suas peças têm caráter misto, de oscilante classificação, como o Auto dos quatro tempos.
c) Apresenta-se como traço de união entre a Idade Média e a Renascença.
d) Ao lado da sátira, encontram-se elevados valores cristãos.
e) Aprofunda-se nos valores clássicos, seguindo rigidamente os padrões do teatro grego.

9. (VUNESP-SP) “Então se despediu da Rainha, e tomou o Conde pela mão, e saíram ambos da câmara a uma grande casa que era diante, e os do Mestre todos com ele, e Rui Pereira e Lourenço Martins mais acerca. E chegando-se o Mestre com o Conde acerca duma fresta, sentiram os seus que o Mestre lhe começava a falar passo, e estiveram todos quedos. E as palavras foram entre eles tão poucas, e tão baixo ditas, que nenhum por então entendeu quejandas eram. Porém afirmam que foram desta guisa:
— Conde, eu me maravilho muito de vós serdes homem a que eu bem queria, e trabalhardes-vos de minha desonra e morte!
— Eu, Senhor? disse ele. Quem vos tal cousa disse, mentiu-vos mui grã mentira.
O Mestre, que mais tinha vontade de o matar, que de estar com ele em razões, tirou logo um cutelo comprido e enviou-lhe um golpe à cabeça; porém não foi a ferida tamanha que dela morrera, se mais não houvera. Os outros todos, que estavam de arredor, quando viram isto, lançaram logo as espadas fora, para lhe dar; e ele movendo para se acolher à câmara da Rainha, com aquela ferida; e Rui Pereira, que era mais acerca, meteu um estoque de armas por ele, de que logo caiu em terra, morto.
Os outros quiseram-lhe dar mais feridas, e o Mestre disse que estivessem quedos, e nenhum foi ousado de lhe mais dar.”
O texto transcrito acima é de Fernão Lopes e pertence à Crônica de D. João L
As crônicas de Fernão Lopes caracterizam-se por tentarem reproduzir a verdade histórica como se esta tivesse sido testemunhada. Por outro lado, é com Fernão Lopes que a lingua portuguesa inicia o percurso da sua modernidade.
        Nestes termos, assinale, nas alternativas abaixo indicadas, a que melhor caracteriza o trecho transcrito da Crônica de D. João I.
a) Narração realista e dinâmica que quase nos faz visualizar os acontecimentos.
b) Fidelidade absoluta aos acontecimentos históricos.
c) Utilização de urna linguagem elevada, de acordo com a reprodução dos fatos históricos.
d) Preocupação em mencionar os nomes de todas as pessoas presentes à morte do Conde.
e) Exaltação do feito heróico do Mestre  ao matar o inimigo do Reino.

10.                           O poeta
             “Este, de sua vida e sua cruz
               uma canção eterna solta aos ares.
               Luís de ouro vazando intensa luz
               por sobre as ondas altas dos vocábulos.”

       Nestes versos de Carlos Drummond de Andrade destacam-se dois sentidos para a navegação do Luís Quais são?

11. O professor  Hernani Cidade, na abertura de seu livro A literatura portuguesa e a expansão ultramarina, narra o seguinte episódio:
“Quando os nautas do Gama desembarcaram em  Calecute, foi um deles interrogado sobre os motivos da viagem, e consta que respondeu:
— Viemos buscar cristãos e especiarias. Dava o marinheiro, na singeleza da resposta, a completa finalidade dos objetivos: a mistura, bem humana, da ganância comercial com o proselitismo religioso.”

Relacione a resposta do marinheiro português com o momento histórico que marcou a viagem de Vasco da Gama às Índias (1497-1499).

12. Camões distinguiu-se, na literatura portuguesa, entre outras razões:
      a) por ter sido o primeiro escritor clássico de Portugal.
      b) por ter sido o maior caricaturista da sociedade portuguesa do século XVI.
      c) por ter criado o teatro popular.
      d) por ter escrito a melhor interpretação poética dos valores espirituais, morais e cívicos que distinguiam a civilização portuguesa.

13. Na proposição de Os Lusíadas, Camões afirma que vai cantar:
       a) as navegações de Grécia e Tróia.             
       b) o que a musa antiga canta.
       c) as obras valorosas dos antigos romanos.  
      d) as guerras, as navegações, a história dos reis e dos homens ilustres portugueses.

14. (FESL-SP) Em Os Lusíadas, Camões:
      a) narra as viagens de Vasco da Gama às Índias.
      b) tem por objetivo criticar a ambição dos navegantes portugueses que abandonam a pátria à mercê dos inimigos para buscar ouro e glória em terras distantes.
      c) afasta-se dos modelos clássicos, criando a epopéia lusitana, um gênero inteiramente original na época.
      d) lamenta que, apesar de ter dominado os mares e descoberto novas terras, Portugal acabe subjugado pela Espanha.
      e) tem como objetivo elogiar a bravura dos portugueses e o faz através da narração dos episódio valorosos da colonização brasileira.

15.(FUVEST-SP) Na Lírica de Camões:
a) o metro usado para a composição dos sonetos é a redondilha maior  
b) encontram-se sonetos, odes, sátiras e autos.
c) cantar a Pátria é o centro das preocupações.
d) encontra-se uma fonte de inspiração de muitos poetas brasileiros do século XX.
e) a Mulher é vista em seus aspectos físicos, despojada & espiritualidade.

As questões 16 e 17 referem-se ao fragmento:
                                            “Converte-se-me a carne em terra dura;
                                           Em penedos os ossos se fizeram;
                                           Estes membros que vês a esta figura
                                           Por estas longas águas se estenderam,
                                           Enfim, minha grandíssima estatura
                                           Neste remoto cabo converteram
                                           Os deuses; e, por mais dobradas mágoas,
                                            Me anda Tétis cercando destas águas.”

16. (ESANSP-SP) Tem-se a figura do Gigante Adamastor criada pelo poeta:
      a) português, Luis de Camões, em Os Lusíadas.
      b) brasileiro, Basílio da Gama, em O Uraguai.
      c) português, P° Antônio Vieira, em Sermão da Sexagésima.
      d) brasileiro, Mário de Andrade, em Macunaíma.                               e) n.d.a.

17. (ESANSP-SP) A figura da retórica que compõe o texto é:
      a) metáfora: “consiste na transferência do nome de um elemento para outro, em vista de uma relação de  semelhança entre ambos”.
      b) prosopopéia: “atribui vida, ou qualidades humanas, a seres inanimados, irracionais, espécie de animismo”.
      c) paronomásia: vocábulos semelhantes na forma, mas opostos ou aparentados no sentido.
      d) metonímia: emprego de um vocábulo por outro, com o qual estabelece uma constante e lógica relação de  contiguidade.
      e) sinédoque: designa-se o mais restrito pelo mais extenso, ou seja, a espécie pelo gênero, a parte pelo todo.

18. (E C. Chagas-BA) “Nem cinco sóis eram passados que de vós nos partíramos, quando a mais temerosa desdita pesou sobre nós. Por uma bela noite dos idos de maio do ano translato, perdíamos a muiraquitã; que outrem grafara muraquitã, e alguns doutos, ciosos de etimologias esdrúxulas, ortografam muyrakitan e até mesmo muraquéitã, não sorriais!”
         Neste fragmento da “Carta pras Icamiabas”, em Macunaíma, de Mário de Andrade, encontramos:
      a) uma paródia do estilo clássico lusitano.                        
      b) um elogio à eloqüência dos parnasianos.
      c) a valorização da linguagem utilizada pela estética do século XVIII.
      d) uma apologia do estilo pretensioso e da oratória  vazia de conteúdo.
      e) uma sátira aos romances indianistas do século XIX.

19. (FUVEST-SP)
                                       “No mar, tanta tormenta e tanto dano,
                                         Tantas vezes a morte apercebida;
                                         Na terra, tanta guerra, tanto engano,
                                         Tanta necessidade aborrecida!
                                         Onde pode acolher-se um fraco humano,
                                         Onde terá segura a curta vida,
                                         Que não se arme e se indigne o Céu sereno
                                         Contra um bicho da terra tão pequeno?”

Nessa estrofe, Camões:
a) exalta a coragem dos homens que enfrentam os perigos do mar e da terra.
b) considera quanto o homem deve confiar na providência divina que o ampara nos riscos e adversidades.
c) lamenta a condição humana ante os perigos, sofrimentos e incertezas da vida.
d) propõe uma explicação a respeito do destino do homem.
e) classifica o homem como um bicho da terra, dada a sua agressividade.

20.Ainda quanto ao texto da questão anterior:
a) Qual a relação estabelecida pelo Poeta entre o homem e o Céu?
b) Haverá um lugar “onde o homem terá segura sua curta vida”?
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