PRONOMES

     Pronome é a palavra que substitui ou acompanha um substantivo, indicando a pessoa gramatical a que ele pertence. Por exemplo:

Ela chegou, mas não a vi.
Nosso carro é aquele calhambeque.

     Ela e a, na primeira frase, são pronomes, porque substituem um  substantivo qualquer (Luísa. Flávia, Amélia, etc.). indicando a 3ª pessoa gramatical (aquela de quem se fala).

     Nosso e aquele, na segunda frase, são pronomes, porque acompanham um substantivo (carro e calhambeque, pela ordem); nosso indica a 1ª pessoa (o falante); aquele indica a 3ª pessoa (a de quem se fala).

      Os pronomes que substituem o substantivo (como, por exemplo, ela e a) são chama-dos pronomes substantivos; os pronomes que acompanham o substantivo (como, por exemplo, nosso e aquele) são chamados pronomes adjetivos .
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A PARTIR DAQUI SERÃO ABORDADOS ASPECTOS E AUTORES QUE NÃO APARECERAM NAS QUESTÕES DAS PROVAS  ACIMA ANALISADAS.

                       I – QUINHENTISMO (1500 – 1601)
                                               1) Literatura de Informação

1.CONTEXTO
• Ciclo das grandes navegações portuguesas.
. Descoberta e colonização do Brasil (1500-1600).
2.MARCO INICIAL
. A Carta de Pero Vaz de Caminha (1500). Características:
a) Linguagem — observação, lirismo, descrição, senso de humor,
    simpatia pelos indígenas;
 b) Assunto — notícia da descoberta e dos primeiros contatos com a nova  terra e seus habitantes;
e) Ideologia — objetivos mercantilistas e expansão do Catolicismo.
3.OUTRAS OBRAS
. Diário de navegação, escrito por Pero Lopes de Sousa; roteiro da expedição de Martim Afonso de Portugal ao Brasil.
. História da Província de Santa Cruz, a que vulgarmente chamamos Brasil, escrita por Peso de Magalhães Gandavo; primeira história do Brasil.
.Tratado descritivo do Brasil, escrito por Gabriel Soares de Sonsa; obra mais completa sobre o Brasil do século XVI.
• Diálogos das Grandezas do Brasil, atribuído a Ambrósio Fernandes Brandão; obra ufanista e realista sobre as riquezas do Brasil e a colonização portuguesa.
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                                    NÚMERO  DOS  SUBSTANTIVOS
               
             O  substantivo  possui  dois  números:  o  singular  e  o  plural.
                                          
                           PLURAL  DOS  SUBSTANTIVOS  SIMPLES

a) REGRA  GERAL -  Acréscimo  de  S:  aluno / alunos,  árvore / árvores...

b)VARIAÇÕES:
    • ÃO  =  ÃOS:  cidadão / cidadãos   . AL, EL, OL, UL  =  IS:  canal / canais,                     
       .  ÕES:  espião / espiões                  anel / anéis, anzol / anzóis,  paul / pauis
        . ÃES:  capitão / capitães
.  M =  NS :  álbum / álbuns                      . IL =  IS:  barril / barris  (oxítonos)
                                                                EIS: projétil / propéteis (paraxítonos)                        
  R ,  S, Z  =  ES:  colher / colheres ,  giz / gizes,  obus / obuses...

c) INVARIÁVEIS:  Os  paroxítonos  terminados  em  S  e  X: 
pires      lápis      cútis        miosótis      lápis         fênix          látex        paraquedas
atlas      ônus      vírus       ônix             bônus      ourives      ônibus     pararraios
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1-POESIA CONTEMPORÂNEA

1-Leia atentamente o trecho abaixo, extraído do poema de João Cabral de Melo Neto.

Tecendo a manhã

Um galo sozinho não tece uma manhã:
ele precisará sempre de outros galos.
De um que apanhe esse grito que ele
e o lance a outro; de um outro galo
que apanhe o grito que uni galo antes
e o lance outro; e de outros galos
que com muitos outros galos se cruzem
os fios de sol de seus gritos de galo,
para que a manhã, desde uma teia tênue,
se vá tecendo, entre todos os galos .

De acordo com o poema, é incorreto afirmar:

(A) a união faz a força entre os que participam de uma tarefa.
(B) é necessário o canto de muitos galos para fazer nascera manhã.
(C) a manhã vai nascendo aos poucos, dos gritos dos galos.
(D) o nascimento da manhã depende dos galos.
(E) alguns galos não conseguem ouvir os gritos de outros.
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ALGUMAS DÚVIDAS SOBRE GÊNERO

1) A palavra menas não existe em nossa língua, só menos.
   Esta quadra tem menos casas que aquela.

10) De jeito nenhum mude o gênero de um substantivo epiceno. Se jacaré é o, sempre será o, se girafa é a, sempre será a. Nada de “a jacaré fêmea”, viu?


2) Cólera sempre foi palavra feminina, tanto faz que seja raiva ou doença.
     A cólera tomou conta dos adversários
     A cólera é uma doença muito perigosa


11) Peixe não é substantivo epiceno, é nome genérico. Os nomes de alguns peixes (dourado, piranha, bagre, tilápia...) é que são epicenos.


3) Dengue é uma palavra feminina quer se refira á doença ou ao inseto.
    O Brasil precisa acabar com a dengue e com o mosquito da dengue.
   Aquele homem contraiu dengue hemorrágica.

12) O feminino de elefante é elefanta. A forma elefoa é incorreta porque foi inventada, não pertence à língua portuguesa. Já a forma aliá é uma espécie de animal de porte inferior ao do elefante, existente apenas no Ceilão, hoje Sri Lanka, que não tem nada a ver com o elefante.
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  Como já vimos, substantivo é o nome de tudo o que existe no Universo ou que imaginamos existir;
    escola     casa   sol   macaco   garoto    fada   lobisomem   bruxa   anjo     alma

Classificação  dos  substantivos
     Este é um aspecto que não oferece muitas dificuldades. É só uma questão de atenção:
           Os substantivos podem ser:
1) comum – quando indica todos os seres de uma mesma espécie;
2) próprio – quando indica um só ser de uma mesma espécie.

Ex.                     cidade                                                            Goiânia
         substantivo .comum  porque indica                     substantivo  próprio porque indica
         todos os seres da espécie cidade                       um  só  ser  da  espécie  cidade

     Os  substantivos comuns se escrevem com letra minúscula e os substantivos próprios se grafam com letra maiúscula inicial.

3) simples – quando formado por uma só palavra;
4) composto -  quando formado por  duas ou mais palavras.
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2-PROSA: ROMANCE DE 30

1-Assinale a alternativa que contém características fortes do Romance de 30.
(A) Analisa e critica a realidade sem profundidade em relação ao comportamento dos personagens.
(B) Os autores preocupam-se excessivamente com descrições fantasiosas.
(C) Limita-se apenas aos aspectos regionais, considerando-os ingenuamente.
(D) Apresenta uma análise crítica do interior do Brasil e um profundo estudo do comportamento dos personagens.
(E) Ambienta suas ações preferencialmente nos grandes centros urbanos.

2-Na década de 30, surgiu o Romance Regionalista do movimento modernista brasileiro. José Lins do Rego e Graciliano Ramos escreveram, respectivamente:
(A) Menino de Engenho e Vidas Secas.
(B) Menino de Engenho e Clarissa.
(C) Dona Flor e Seus Dois Maridos e São Bernardo.
(D) Capitães da Areia e São Bernardo.
(E) Capitães da Areia e Vidas Secas.
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CLASSES DE PALAVRAS

    Cada palavra da nossa língua tem sua classe, sua classificação particular.  Assim, todas as palavras da nossa língua se distribuem em dez classes, chamadas CLASSES GRAMATICAIS ou CLASSES DE PALAVRAS.  E uma grande parte dos alunos tem dificuldade em identificar a que classe gramatical pertence uma determinada palavra. Por isso, precisamos saber com exatidão o que são cada uma delas. A princípio, as dez classes são:

substantivo               artigo              adjetivo             numeral             pronome

verbo                      advérbio         preposição        conjunção         interjeição

                     Dessas dez classes de palavras, as mais importantes são duas:

SUBSTANTIVO                 VERBO



Substantivo:

       Substantivo é o nome de tudo o que existe  ou  o que imaginamos existir. Por exemplo, todas as pessoas, animais, coisas, vegetais, lugares, tudo que fazemos, sentimos, enfim, tudo  que  existe  dentro  do  nosso  Universo  tem  um  NOME. E esse nome é um SUBSTANTIVO. Até mesmo os seres criados pela imaginação popular (saci, duendes, fadas, monstros...) ou pela religião (Deus, anjos, diabo...) têm um nome e esse nome é um substantivo.
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SEMÂNTICA

       semântica é a parte da fonética que trata do significado das palavras.

1) Sinônimos:  mesmo significado = belo x bonito...

2) Antônimos: sentido contrário = feio x bonito...

3) Sentido denotativo ou denotação (também chamado literal): real, de dicionário:    
    Ex.: Comprei a flor.

4) Sentido conotativo ou conotação (também chamado contextual): figurado, associado. Ex.: Ela é uma flor.

5) Homônimos: nomes iguais na escrita ou na pronúncia.

    •   Homônimos homógrafos: iguais na escrita, mas diferentes na pronúncia e no significado:
Eu olho no olho do tigre.                Jogo (atividade física) x jogo (verbo: eu jogo),
Sábia (substantivo) x sabia (verbo) x sabiá (pássaro)

   • Homônimos homófonos: iguais na pronúncia, mas diferentes na escrita e no significado: 
Sessão/seção/cessão            Cheque/xeque         Conserto/concerto         Coser/ cozer
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PROSÓDIA

       A PROSÓDIA está relacionada com a correta acentuação das palavras, tomando como padrão a língua considerada culta.
       Abaixo estão relacionados alguns exemplos de vocábulos que frequentemente geram dúvidas quanto à prosódia:

1) oxítonas: cateter, Cister, condor, hangar, mister, Nobel, novel, recém, refém, ruim, sutil, ureter.
2) paroxítonas: avaro, avito, barbárie, caracteres, cartomancia, ciclope, erudito, ibero, gratuito, ônix, poliglota, pudico, rubrica, tulipa.
3) proparoxítonas: aeródromo, alcoólatra, álibi, âmago, antídoto, elétrodo, lêvedo, protótipo, quadrúmano, vermífugo, zéfiro.

       Há algumas palavras cujo acento prosódico é incerto, oscilante, mesmo na língua culta.
Exemplos: acrobata e acróbata / crisântemo e crisantemo/ Oceânia e Oceania/ réptil e reptil/ xerox e xérox e outras.

       Outras assumem significados diferentes, de acordo a acentuação:
Exemplos: valido/ válido   -    vivido /vívido  -   mágoa/magoa    -    número/numero      até/ate
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1- POESIA

INSTRUÇÃO: Para responder às questões 1 e 2, leia os versos abaixo de Carlos Drummond de Andrade.

Procura da Poesia

Penetra surdamente no reino das palavras.

Lá estão os poemas que esperam ser escritos.

Estão paralisados, mas não há desespero,

há calma e frescura na superfície intacta.

Ei-los sós e mudos, em estado de dicionário.


1-De acordo com a leitura desse trecho, assinale a alternativa incorreta:

(A) O poeta não se preocupa com o que escreve.

(B) O poema é um convite para refletir sobre o mundo das palavras.

(C) Todos os poemas não-escritos estão lá, no mundo das palavras.

(D) Enquanto estão no dicionário, os poemas estão sós e mudos.

(E) O poeta preocupa-se com o uso (domínio) das palavras.
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